quarta-feira, 26 de outubro de 2016

A verdade histórica que envolve O rei Ragnar Lothbrok.


A verdade histórica por trás, que envolve Ragnar Lothbrok
Embora Seja sem dúvida, que Ragnar Lothbrok é um herói Norse lendário, sendo portanto mencionado nas sagas islandesas e vários poemas nórdicos velhos, o personagem interpretado por Travis Fimmel na série de televisão History Channel "Vikings" . Não foi bem representado com precisão histórica extrema.
Isto, evidentemente, o suficiente, decorre do fato de que uma série de TV que é parcialmente baseado em fatos históricos, tais como necessidades 'Vikings' para ter uma dimensão muito mais artístico do que um historicamente precisas, de modo a ser melhor recebido pelo público.
É também por isso a série de TV recebeu muitas críticas por causa de sua falta de precisão histórica e, portanto, vários historiadores inevitavelmente criticada roupas dos personagens, a representação da sociedade nórdica ou a ignorância presumida do nórdicos sobre a existência do arquipélago britânico.
Travis Fimmel as Ragnar Lothbrok_ Serie "Vikings"
Ragnar Lothbrok interpretado pelo ator australiano Travis Fimmel na série de TV 'Vikings' no History Channel.

Em relação à representação de Ragnar Lothbrok ao longo das estações do serial que têm sido real, até à data, devido ao fato de que a sua própria existência tem sido amplamente debatida entre muitos historiadores, é claro que um retrato histórico profundo não poderia ter sido feito que facilmente pelos escritores da produção irlandesa-canadense 'Vikings'.
Ragnar Lothbrok é realmente conhecido por ter sido um chefe lendário dos nórdicos durante a Idade Média, mas alguns historiadores tendem a associá-lo com outros personagens históricos de cerca de seu tempo. Existem vários chamados "candidatos" para o real Ragnar Lothbrok que são frequentemente associados com ele.
Os "candidatos" associados com Ragnar Lothbrok incluem King Horik I, Rei Reginfrid, Rognvald (também conhecido como Ragnall ua IMAIR - o líder do nórdicos que conseguiu conquistar Northumbria e da Ilha de Man na rodada do século 10), bem como um certo Reginherus, um guerreiro Viking no serviço do rei Horik que atacou Paris em meados do século 9.
Uma descrição artística de Ragnar Lodbrok. Fato engraçado: o líder nórdica foi apelidado Lothbrok (ou Lodbrok) por causa de suas calças peludos. 
Fonte da imagem:www.comicvine.com

Embora a precisão das sagas nórdicas e poemas permanece um assunto muito debatido até mesmo nos dias de hoje sobre a existência ou não-existência de Ragnar Lothbrok, sabe-se que todos esses relatos escritos são, sem dúvida, com base nos contos e obras dos antigos reis nórdicos e os governantes do início da Idade Média. Assim, o folclore nórdico desempenhou um papel crucial na "paternidade" alguns personagens lendários, incluindo o próprio Lothbrok.
No entanto, de acordo com a versão mais difundida da lenda de Ragnar, ele é conhecido por ser o flagelo de ambos cedo Inglaterra medieval e da França, invadindo em muitas ocasiões os reinos Anglian de Northumbria e Wessex, juntamente com o Reino de Francia ocidental, culminando com a Viking cerco de Paris, que teve lugar em 845.
Além disso, ele também se diz ter sido casado três vezes: em primeiro lugar, Shieldmaiden Lagertha, em segundo lugar para a nobre Þóra Borgarhjǫrtr e por último mas não menos importante, a rainha Aslaug (ou Kraka, como é mencionado em alguns textos medievais). Ele também é conhecido através dos atos de seus filhos, Ivar Ragnarsson, Björn Ironside, Halfdan Ragnarsson, Sigurd Cobra-in-the-Eye, e Ubba, os chefes nórdicos que seria posteriormente levam o Grande Exército Heathen (uma coligação de guerreiros nórdicos da Noruega, Suécia e Dinamarca), que iria invadir a Inglaterra, controlando e constituindo-a como um estado unificado medieval 865-878, após o qual o Danelaw foi criado (um território sob a influência dinamarquesa e regência no início de Grã-Bretanha medieval).
Filhos de Ragnar iria proceder ao invadir a Inglaterra como a causa da sua morte nas mãos do rei Ella de Northumbria, que, segundo a lenda, apreendidos Ragnar em algum momento e decidiu sentenciá-lo à morte, lançando-o em um poço cheio de cobras.
sagas conhecidas em que Ragnar Lothbrok é mencionados incluem o "anglo-saxão Chronicle", "Gesta Danorum 'por Saxo Grammaticus,' Ragnarssona þáttr '(' The Tale of filhos de Ragnar ') ou' Ragnars saga Loðbrókar '(' The Tale of Ragnar Lothbrok ').
No final, se deve ou não Ragnar Lothbrok existiu é e será um mistério, mas, mesmo assim, a série de TV 'Vikings' continua a ser, tal como descrito por Monty Dobson, um historiador da Universidade Central Michigan, um show fictício que poderia ser uma ferramenta de ensino bastante útil, embora tendo um número considerável de falhas históricas.
Fontes de documentação e links externos tirados do : http://thedockyards.com/ Matéria traduzida por Nice Teixeira e   contida em  este link aqui >>>>> Veja  http://thedockyards.com/the-historical-truth-behind-ragnar-lothbrok/


 Barco viking 



Odin, deus dos vikings



Ragnar_Lothbroc_&_Kraka_(Aslaug) by_August_Malmström_c_1880

Ragnar Lodbrok ou Lothbrok ( nórdico antigo : Ragnar Lodbrok ", Ragnar Shaggy-culatras") foi um lendário. Viking régua, rei, e herói da Era Viking descrito em Old Norse poesia e várias sagas .
Nesta tradição, Ragnar era o flagelo da França e da Inglaterra no século 9 e pai de muitos filhos de renome, incluindo Ivar o Boneless , Björn Ironside , Halfdan Ragnarsson , Sigurd Snake-in-the-Eye , e Ubba . Enquanto estes homens são figuras históricas, é incerto se o próprio Ragnar existiu ou realmente gerou-los. Muitos dos contos sobre ele parecem confundir os feitos de vários heróis e governantes históricos Viking.
Segundo a lenda, Ragnar foi casado três vezes: ao shieldmaiden Lagertha , ao nobre Þóra Borgarhjǫrtr , e Aslaug . Disse ter sido um parente do rei dinamarquês Gudfred e filho do rei sueco Sigurd Ring , tornou-se rei em pessoa, distinguindo-se por muitas invasões e conquistas, mas foi finalmente capturado por seu inimigo, o rei Ella de Northumbria , e morto por sendo jogado em um poço de cobras. Seus filhos sangrenta vingou por invadir a Inglaterra com o Grande Exército Heathen

Impressão do artista do século 19 de_ A execução de Ragnar Lodbrok de Northumbria por Ella.

Historicidade

Como uma figura da lenda cuja vida teve apenas parcialmente lugar em tempos e lugares cobertos por fontes escritas, a extensão da Ragnar historicidade não é muito clara.
Em seu comentário sobre Saxo 's Gesta Danorum , Hilda Ellis Davidson observa que a cobertura da lenda de Ragnar no livro IX do da Saxo Gesta parece ser uma tentativa de consolidar muitos dos eventos e histórias confusas e contraditórias conhecidos com o cronista no reinado de um rei, Ragnar. É por isso que muitos atos atribuídos a Ragnar na Gesta pode ser associado, através de outras fontes, com várias figuras, algumas das quais são mais historicamente certo. Estes candidatos para o "Ragnar histórico" incluem:
Até agora, as tentativas de vincular firmemente o lendário Ragnar com um ou vários desses homens falharam por causa da dificuldade em conciliar as várias contas e sua cronologia. No entanto, a tradição do núcleo de um herói Viking chamado Ragnar (ou similar) que causou estragos em meados do século nono Europa e que gerou muitos filhos famosos é notavelmente persistente, e alguns dos seus aspectos são cobertos por fontes relativamente fiáveis, como a Anglo-Saxon Chronicle . De acordo com Davidson, escrita em 1979, "alguns estudiosos nos últimos anos têm vindo a aceitar pelo menos parte da história de Ragnar como baseado em fato histórico".  Katherine Holman , por outro lado, conclui que "apesar de seus filhos são históricos figuras, não há nenhuma evidência de que o próprio Ragnar já viveu, e ele parece ser um amálgama de várias figuras históricas diferentes e pura invenção literária
Fonte>>> Tirados do https://en.wikipedia.org/wiki/Ragnar_Lodbrok

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domingo, 8 de maio de 2016

Cuidados básicos com sua Jaqueta de couro. O que pode ou não fazer!

Dicas Básicas para uma dona de casa não estragar a Jaqueta ou Colete de Couro do seu marido ou a sua própria! E outras dicas de  como cuidar também.


 _Bom, nosso assunto de hoje é para os amantes de roupas de couro, e que nem sempre sabem ter o devido cuidado.  Tem muitas pessoas que desconhecem os cuidados principais que devem ter com sua peça de couro. Eu como sou uma especialista e profissional da área, trabalho com couro há mais de 25 anos, sei muito bem do que estou falando..  
Já vi publicações em blogs e sites que são completamente equivocados ao ensinar ou dar dicas de como se cuida de um vestuário de couro. _Também já  consertei e salvei várias peças de clientes que chegam com suas  roupas danificadas com  vários problemas, então resolvi publicar esta matéria para  ajudar e ensinar aos meus caros leitores, um pouco do que sei e dos tipos de acidentes que ocorrem com as peças ao qual sempre atendo os clientes em meu stúdio... 

10 dicas de cuidados básicos que você precisa ter com sua Jaqueta de couro. Ou  como cuidar de  qualquer peça  de couro!

 1_ Nunca colocar sua roupa de couro  numa máquina de lavar. Ao invés disso, leve-a para lavar a seco. Ou o mais indicado é levar  um profissional  que trabalha com  ajustes e consertos do couro, para   limpar hidratar e matar o mofo, e retirar o forro para lavar se caso estiver suado. Ou  restaurar a pintura, em casos de arranhões ou  ralados por um tombo ou outro.

 2_Nunca  lavar sua Jaqueta de couro.  A água e o sabão endurece e encolhe o couro. Nunca colocar sua jaqueta de couro em uma secadora. Ao invés disso, quando ela molhar ou tomar chuva, coloque-a num cabide e secar na sombra.

 3_Nunca colocar a jaqueta de couro num tanque para lavar e esfregar nem com as mãos ou  com qualquer  escova.

 4_ Quando   seu marido  pegar a estrada com chuva...  ou se você pegar uma chuva com sua roupa de couro... Nunca colocar no sol diretamente para secar. Ao invés disso coloque-a num cabide e  pendure numa área ou varanda coberta por 24 horas num dia de sol, se for inverno deixe por 3 dias no mínimo.

 5_Nunca  guardar sua Jaqueta ou qualquer roupa de couro  em sacos plásticos. Ao invés disso sempre guarda-la em um cabide e  por num guarda roupa com entrada de ar. Se você morar em casa  com muita umidade e sem ventilação de ar, pendure-a sempre  num lugar da casa que for mais arejado ou num  cabideiro aberto.
6_ Nunca passar nenhum tipo de cremes ou óleos corporais que são próprios para pele humana. Nem óleos de amêndoas, e vaselina.

Ao invés disso. Recomendo usar um óleo de origem animal, e o mais indicado para quem quer hidratar em casa é usar cremes hidratantes próprios para couro em caso de ressecamento ou de conservação. Recomendo o Amy Hydra. Ou leve ao um profissional apropriado e especialista em couro.

 7_Muito cuidado com produtos que  se colocam em armários contra traças e insetos, existem alguns produtos com um tipo de liquido que acabam por derramar nas peças de couro, e causa um dano irreparável  a elas. Pode destruí-la completamente. Dependendo em  quantas partes de sua peça  este líquido atingir, Chegaram peças pra eu   reparar que  tive que  substituir  quase metade de uma jaqueta. Muito cuidado gente com  alguns tipos de produtos. (Em uma outra matéria eu vou descobrir pra vocês o produto que estou falando, vou fazer uma matéria com isto em breve) Porque foram vários casos que tive que consertar aqui.
8_Nunca usar nenhum produto abrasivo como qualquer  coisa com alcool, Produtos com silicone e outros. ou hidratante corporal.

 9_Nunca usar vinagres para matar o mofo, como já vi várias dicas em blogs por ai. existem produtos  específicos em lojas de artefatos de couro. E também produtos  de origem animal para hidratas.   Caso não  tenha tempo de fazer, ou não queira fazer, não entregue na mão de  pessoas despreparadas ou qualquer funcionário de sua residência para fazer. Muito cuidado!  Ao invés  disso; leve-a para um profissional especializado fazer este cuidados. 
_A  hidratação  deve ser feita de 6 em 6 meses.

 10_Nunca passar sua roupa  a ferro quente diretamente no couro. Se você não sabia, fique sabendo que o couro  quando  está muito amassado podemos passa-lo,  Mas isto somente pode ser feito com um tecido de algodão  por cima. Coloque a  sua peça de couro  na tábua de passar, ajeite ela para ficar  reta sem dobras, com um pedaço de tecido de algodão 100%  com 50,cm X 50,cm de preferência e  debruce ele por cima  do couro e passe com o ferro em uma temperatura  média ou por um pouco mais, cuidado para não  colocar muito  forte, pois pode alterar a cor  do couro ou  eruga-lo ou até mesmo queima-lo. Caso não se sinta seguro de fazer isto, Leve-o a um profissional especialista em roupas de couro.

 Dica exclusiva para o leitores :_ O couro é uma pele genuína de  animal,  Algumas lojas vendem  gatos por lebre. Não existe essa  história de couro sintético isso definitivamente não existe, Couro  é Couro!. _Quando uma peça   não é couro, ela é chamado de  korino ou material sintético. Não existe também couro ecológico. Couro é animal e não ecológico, combinado!. O nome é Material sintético ecologicamente  correto. Ou  napa ecológica..   Não deixe que as lojas com vendedores despreparados te enganem que estão te vendendo uma peça de sintético no lugar de couro! A diferença está no preço. se for muito barato não é couro. Outro coisa; peça ao vendedor pra olhar a etiqueta, nela  tem que estar escrito (100% Couro animal,) ou  (genuíne leather). Desconfiem do preço muito baixo sempre, já que   você ainda não conhece bem!

 Espero que tenham gostado das minhas dicas da Nice para  cuidar com carinho do seu couro!

 E lembre-se, "Couro  é  Ouro com C na frente. Couro não se joga fora!"

 Beijo a todos e até outra próxima matéria..

 Qualquer pergunta ou quem quiser saber mais sobre o assunto; podem deixar comentários, ou enviar e-mail para: (nice.arte.couro@gmail.com)







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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Artigo é sobre o material, "Couro," Ou em Inglês "Leather"

O couro ou coiro é a pele curtida de animais, utilizada como material nobre para a confecção de diversos artefatos para o uso humano e animais, tais como: Roupas, sapatos,cintos, carteiras, bolsas, malas, pastas, casacos, chapéus, coleiras, selas de cavalo, entre outros.



Matéria publicada no jornal Folha de S.Paulo, sábado, 21 de junho de 2008
O “couro sintético” não é nem couro nem ecológico. “Existem vários materiais chamados de couro sintético, mas que são feitos de PVC, um derivado de petróleo”, afirma Luiz Carlos Faleiros, 49, responsável pelo laboratório de couros e calçados do IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas). Segundo a explicação do engenheiro, esse material só não prejudica o ambiente quando é feito de PVC reciclado.
“Couro sintético”, na verdade, é uma denominação errada, até mesmo do ponto de vista legal. O artigo 8º da lei 11.211/05 diz: “é proibido o emprego (…) da palavra “couro” e seus derivados para identificar as matérias-primas e artefatos não constituídos de produtos de pele animal”. Semântica à parte, dar preferência ao material, apenas, não vai ajudar a poupar a vida de animais. “A população mundial vai continuar comendo carne”, diz Faleiros. Em outras palavras, o couro é um subproduto do corte, que é feito independentemente do aproveitamento da pele do animal.
Já o chamado “couro ecológico” não tem uma definição técnica ou legal, mas geralmente está associado a processos industriais que geram menos impacto que os tradicionais. “Couros ecológicos são menos poluentes, usam substâncias naturais ou biodegradáveis, têm menos restrição de mercado e usam menos água”, diz Gerusa Giacomolli, 32, técnica responsável pelo Centro Tecnológico do Couro do Senai.
Em geral, o couro ecológico é feito da pele de animais, especialmente bovinos, como o convencional. A diferença está no processo de curtimento: em vez de usar metais pesados, em especial o cromo, o couro ecológico usa substâncias alternativas, como os taninos vegetais. “Um tempo atrás, o curtume era visto como uma indústria muito poluente. Mas isso mudou muito”, diz Giacomolli.
Mas, para Faleiros, os fabricantes que querem ser rotulados como “ecológicos” deveriam se preocupar com a cadeia inteira. “Todo curtume gera efluentes. Na Europa, para ter o selo ecológico, o fabricante tem que provar que existe um tratamento de efluentes bem feito, ter embalagem de papel reciclado e tudo mais. É por aí que um produto tem que ser definido como ecológico”, diz. (CA)

Fonte: http://atec.com.br/blog/sustentabilidade/couro-sinteico/



Dados históricos
No Egito antigo, encontraram-se pedaços de couro curtidos há cerca de três mil anos a. c. Na China, a fabricação de objetos com couro já era efetuada muito antes da Era Cristã.
A História registra, ainda, que babilônios e hebreus usaram processos de curtimento, e que os antigos gregos possuíramcurtumes. Além disso, os índios norte-americanos também conheciam a arte de curtir.
A partir do século VIII, os árabes introduziram na Península Ibérica a indústria do couro artístico, tornando famosos os couros de Córdova.
Em Pérgamo desenvolveram-se, na Idade Antiga, os célebres "pergaminhos", usados na escrita e que eram feitos com peles de ovelha, cabra ou bezerro. Com o couro eram feitos, também, elmos, escudos e gibões. Os marinheiros usavam-no nas velas e nas embarcações de navios.
No Brasil, desde que a colonização se intensificou, os rebanhos se multiplicaram rapidamente. Os curtumes eram instalados facilmente e o couro era utilizado para fazer alforjes, surrões, bruacas, mochilas, roupas, chapéus, selas, arreios de montaria, cordas e muitas outras utilidades.
A região de maior concentração de curtumes de ribeira (fase inicial do processo) é o centro-oeste do Brasil, devido a proximidade dos rebanhos. Em Portugal, é em Alcanena. Já os curtumes de couro semi-acabado e acabado situam-se em sua maioria nas proximidades dos centros consumidores deste material, como as regiões calçadistas do Vale do Sinos no RS, além de Franca e Jaú, em SP.



Utilização

Nos últimos anos, em virtude de ser um material de custo alto, pela tendência da moda e outras exigências da vida moderna, ampliou-se consideravelmente o mercado de materiais diversos, sintéticos e naturais, em substituição ao couro. Também alcançou grande projeção no mercado o couro reconstituído ("recouro"), um misto de aparas de couro, resinas e outros produtos.
É importante salientar que é proibido por lei o uso da palavra "couro", como por exemplo "couro sintético" ou "couro vegetal" para qualquer material que não seja de origem animal, de acordo com a lei 11/211 de 2005.
De qualquer forma, o couro não perdeu sua posição de material nobre, sendo requisitado para a confecção de estofados (moveleiro e automotivo), calçados, vestuário e acessórios (bolsas, cintos, carteiras, maletas, pastas) no mundo inteiro.
O couro bovino é o mais utilizado, devido a ser o mais abundante do mercado e ao preço mais baixo. O segundo mais utilizado é o couro caprino, devido também à facilidade de obtenção, que torna os preços competitivos, e principalmente pela sua qualidade, que é maior do que a do couro de boi. Entretanto, também tem crescido a procura pelos couros suíno,ovino e de outras espécies de animais como o jacaré, cobra e leitões, mais recentemente, de rã e peixe.

Couro de Peixe tilápia.


 Couro de peixe tilápia

Divisão

O couro bovino compõe-se duas partes importantes:
  • Flor: camada externa do couro, que apresenta as características da pele, como os poros, típicos de cada animal.
  • Raspa é a camada subjacente à flor, originada na operação de Divisão. Utilizada para a produção de artigos aveludados (camuças e camurções), podendo também receber acabamento para assemelhar-se à Flor.
Para se diferenciar em relação a seleção comercial dos couros, toma-se por parâmetro a incidência de defeitos ocorridos durante a vida animal, tais como a quantidades de marcas provocadas por carrapatos, bernes e outros parasitas que deixam suas marcas ainda em vida e que se estendem após o abate, além de marcas deixadas por arames pontiagudos, muito utilizados para cercar o rebanho e também galhos, muito comum em regiões de clima seco
O couro é considerado de boa qualidade quando apresenta-se adequadamente processado, e pelas características acima descritas, ou seja, quanto menor a incidência de defeitos melhor seu valor comercial.

Classificação

O couro possui diferentes regiões, cada uma delas sendo adequada à confecção das diversas peças que vão compor os produtos de couro.
Tradicionalmente os couros se dividem em:
  • Grupon (do fr: croupon): região central, mais nobre, correspondente ao lombo no animal;
  • Pescoço ou cabeça;
  • Barriga ou flancos.




Defeitos mais comuns no couro

Berne

São furos encontrados no couro, causados pela larva da mosca conhecida como berne. Em peles envernizadas ou prensadas, deve ser feita uma verificação pelo carnal, pois o defeito normalmente não é visível por ser coberto pelo verniz ou pelo deslocamento do material próximo ao furo.

Carrapato

São marcas(cicatrizes) feitas pelo carrapato, e aparecem nos couros que não têm a flor lixada.

Cortes de esfola

São cortes que aparecem no couro, às vezes não o transpassando, causados por faca, quanto da retirada do couro do animal abatido.

Marcas de fogo

São defeitos causados pelas marcas de identificação do animal, que causam grande prejuízo nos couros.

Riscos

São defeitos causados normalmente por chicote, arame farpado ou mirão, e que aparecem na flor do couro.

Veias

São as artérias do animal, que por problemas de estrutura se alargam e ficam perto da flor, aparecendo após o curtimento.


Simbologia do Couro
Etiquetagem do Couro
Brasil é o primeiro país a criar simbologia específica para etiquetas de roupas de couro e seus artigos
O uso de uma etiqueta específica para o vestuário em couro vai de encontro aos direitos do consumidor em todas as instâncias e é de fundamental importância para o consumidor final e para o prestador de serviços de lavanderia. Para empregar a conhecida simbologia internacional de manutenção para o vestuário têxtil, o Brasil dependeu de autorização da França que detém a sua licença de uso. Desta feita, o Brasil saiu na frente e publicou normas técnicas para gerar etiquetas com símbolos de manutenção para roupas de couro e seus acessórios. E a partir da sua regulamentação poderá utilizar canais para torná-la internacional. A NBR 15105 - Identificação do couro quanto à origem e aos processos de curtimento, tingimento, engraxe e acabamento e a NBR 15106 – Símbolos de cuidado para limpeza e conservação de vestuário em couro e para montagem de etiquetas, publicadas pela ABNT em 2004 e inéditas até no mercado internacional, definem a simbologia destinada ao vestuário couro ou aqueles com sua composição e orientam a produção do vestuário em couro, desde a matéria prima até a etiqueta para o consumidor. Para o mercado nacional o cumprimento destas normas também funcionará como uma barreira técnica diante da permanente invasão de importados com baixíssimo nível de qualidade e que entram no Brasil sem qualquer tipo de controle. Abrangência - Para toda cadeia produtiva identificar os diversos tipos de couro destinados ao vestuário, desde o seu processamento no curtume, até chegar à indústria de confecção, representa um enorme avanço de ordem técnica e o preenchimento de uma lacuna até então fora do alcance do comércio e indústria de roupas, acessórios em couro, lavanderias e afins.
Apesar de todo o complexo de transformação e da diversidade de acabamentos que podem ser aplicados ao couro, é possível sim, orientar pela simbologia aplicada nas etiquetas, como lavar, limpar e conservar o vestuário em couro. Informar ao consumidor que seu produto deverá ser submetido aos serviços de um profissional especializado é dado insuficiente para garantir um tratamento adequado ao produto, caso não seja permitido a esse profissional o conhecimento da simbologia, destinada ao serviço de limpeza e higienização do couro. E a regulamentação da simbologia para o vestuário e artigos em couro representará um avanço e uma conquista que vai de encontro aos direitos do consumidor em todas as instâncias. Manual das NBRS - Ainda em 2004 quando a ABRAVEST encaminhou pedido de regulamentação, o INMETRO identificou a necessidade da elaboração de um manual técnico para estabelecer a correlação das NBR’s 15105 e 15106 e dar a aplicabilidades a estas normas.
Após quase três anos de pesquisa o material está pronto e traz subsídios para a Legislação Metrológica apresentar de forma didática as duas normas correlacionadas para a aplicação da simbologia específica do couro desde a sua origem no curtume, passando pelo comércio atacadista e confecções em geral até o produto final em forma de etiqueta de limpeza e conservação.
FONTE DESTA MATÉRIA: https://pt.wikipedia.org/wiki/Couro

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ALGUMAS PEÇAS FEITAS EM CHAMOIS

 SAIAS, VESTIDOS, CALÇAS, PONCHES
SAIA DE CHAMOIS, COM FREANJAS

 SAIA DE CHAMOIS COLORIDA, CORTADOS A FIO


BLUSA FEMININO, SHORT E CAMISAS


CAMISA MASCULINO DE CHAMOIS


UM APANHADO DE 2 MATÉRIAS, QUE EU TIREI DO GOOGLE. COM OS CRÉDITOS DEVIDAMENTE DADOS.
POR  NICE TEIXEIRA

OBRIGADA PELA SUA VISITA! VOLTEM SEMPRE! 


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